RASCUNHOS DE UM POETA
por Regilene Rodrigues Neves
Uma lágrima visita meu olhar
Choro nesse encontro triste
Que escorre molhando minha face
Saudades se misturam
Por um caminho ausente...
Li e reli aquela última poesia
Que o passado levou
Um rascunho que amassei
E joguei dentro de mim
Num canto do meu peito
Vários pedaços de estrofes sem fim
Ali se juntaram...
Versos e versos a reverso
Do meu avesso revirado
Tentando achar palavras
Para minha despedida...
Escrevi meus últimos sentimentos
Restos das sobras de um poeta
Que tentou plagiar sua alma
Lá onde sua paz existiu
Em efêmera poesia...
Gritei meu silêncio
Em rimas sem rimas
Alcei poemas em mar de ilusões
Fingi minha sutil alegria
Num sorriso que jaz no canto do lábio
Dormindo em epopéias de sonhos...
No chão uma poça encharcada
De tudo o que chorei
Alguns rascunhos
No meu peito separei
Outros: rasguei sem remorso!
Sobraram algumas páginas escritas
Na gaveta amarelam as letras
Que quiseram copiar minha alma
Para que o tempo me lesse
Na saudade do passado...
Minhas lembranças ainda vivem
Saudades minhas irão existir
Sempre que um papel em branco
Traçar as linhas do horizonte
Uma ode nasce no infinito
Mesmo que hoje me despeça
Jogarei meus rascunhos dentro de mim...
Em 20 de julho de 2009
por Regilene Rodrigues Neves
Uma lágrima visita meu olhar
Choro nesse encontro triste
Que escorre molhando minha face
Saudades se misturam
Por um caminho ausente...
Li e reli aquela última poesia
Que o passado levou
Um rascunho que amassei
E joguei dentro de mim
Num canto do meu peito
Vários pedaços de estrofes sem fim
Ali se juntaram...
Versos e versos a reverso
Do meu avesso revirado
Tentando achar palavras
Para minha despedida...
Escrevi meus últimos sentimentos
Restos das sobras de um poeta
Que tentou plagiar sua alma
Lá onde sua paz existiu
Em efêmera poesia...
Gritei meu silêncio
Em rimas sem rimas
Alcei poemas em mar de ilusões
Fingi minha sutil alegria
Num sorriso que jaz no canto do lábio
Dormindo em epopéias de sonhos...
No chão uma poça encharcada
De tudo o que chorei
Alguns rascunhos
No meu peito separei
Outros: rasguei sem remorso!
Sobraram algumas páginas escritas
Na gaveta amarelam as letras
Que quiseram copiar minha alma
Para que o tempo me lesse
Na saudade do passado...
Minhas lembranças ainda vivem
Saudades minhas irão existir
Sempre que um papel em branco
Traçar as linhas do horizonte
Uma ode nasce no infinito
Mesmo que hoje me despeça
Jogarei meus rascunhos dentro de mim...
Em 20 de julho de 2009
Saudades, minha Linda!!!
ResponderExcluirE hoje, dia especialíssimo
DIA DO AMIGO
Vim desejar-te
"FELICIDADES",
Minha Amiga!!!
Beijos muitos pra ti...
No teu terno coração!!!
Iza
"Para que o tempo me lesse
ResponderExcluirNa saudade do passado..."
Vibrante... não da para não sentir a intensidade de suas poesias... vc escreve com o coração literalmente.
bj grd
Olá Regilene, agradeço pelo tempo que seguiu meu blog, me despeço agora porque meus rascunhos ficaram para sempre guardados dentro de mim...
ResponderExcluirTe desejo muita Luz em seu coração!
Oi Regilene! Tudo bem?
ResponderExcluirQue poema lindo! A alma de um poeta é assim mesmo. Muitas vezes guarda pra si rascunhos de saudades sem fim, que ninguém nunca vai poder ler, a não ser que consiga ler os olhos da alma.
Estou passando para dizer que voltei com o meu blog. Na verdade, agora tenho dois e ficaria muito feliz com a sua presença.
Gramaticamando
http://gramaticamando.blogspot.com
O Sabor da Nossa Língua
http://osabordanossalingua.blogspot.com
Minha queria, seu blog continua lindo! Parabéns!
Beijos
Patrícia Lara
Lindo poema!!!!
ResponderExcluirPor poemas inspirados como o teu que tenho tanto prazer em navegar na busca de obras que me tocam.
Parabéns!