PINGOS DE ESTRELAS
por Regilene Rodrigues Neves
Pingos de estrelas
Molham a face do luar...
Molhado de chuva
O rosto da noite
Lava a alma
Encharcada de sentimentos...
Pequenas gotas
Molhando o peito
De uma lágrima copiosa
Que teima rolar
No refúgio do meu olhar
Que lacrimeja anseios
No meu seio em pretensão de amar...
O cheiro orvalhado da relva
Deitada no tapete verde da esperança
Sobre sonhos deleites repousam...
Passos empoçados d’água
Rumam na estrada vazia
O caminho paralelo
Segue o destino na contramão...
Quem sabe chegará ao leito do rio
Que vai desaguar no mar,
Para que meu barco possa navegar
Na espreita noite sem luar...
Querendo enxergar
A dimensão longínqua
Desse meu divagar
Que tão somente olha
A noite chuvosa passar...
Sentindo mais uma lágrima chorosa
No meu peito dilacerar...
Escorrem dos céus
Pelas paredes da minha alma
Misturam-se gotas e pingos
Numa chuva de lágrimas
No meu corpo molhado
Mais um poema encharcado
Por esse sentimento de amor!
Em 12 de julho de 2008
por Regilene Rodrigues Neves
Pingos de estrelas
Molham a face do luar...
Molhado de chuva
O rosto da noite
Lava a alma
Encharcada de sentimentos...
Pequenas gotas
Molhando o peito
De uma lágrima copiosa
Que teima rolar
No refúgio do meu olhar
Que lacrimeja anseios
No meu seio em pretensão de amar...
O cheiro orvalhado da relva
Deitada no tapete verde da esperança
Sobre sonhos deleites repousam...
Passos empoçados d’água
Rumam na estrada vazia
O caminho paralelo
Segue o destino na contramão...
Quem sabe chegará ao leito do rio
Que vai desaguar no mar,
Para que meu barco possa navegar
Na espreita noite sem luar...
Querendo enxergar
A dimensão longínqua
Desse meu divagar
Que tão somente olha
A noite chuvosa passar...
Sentindo mais uma lágrima chorosa
No meu peito dilacerar...
Escorrem dos céus
Pelas paredes da minha alma
Misturam-se gotas e pingos
Numa chuva de lágrimas
No meu corpo molhado
Mais um poema encharcado
Por esse sentimento de amor!
Em 12 de julho de 2008