NÃO IMPORTA – EU AMEI!

Quantos corações eu entrei
Vestida de sonhos?

Despida de ilusões me entreguei
Mostrando minha segunda pele
Tocando minha alma a outra
A procura de amor...

Expondo sentimentos íntimos
Sequer perguntei?

Fazendo morada
Em tantos corações me abriguei
Apeguei ao refúgio in loco
De um amor que criei
Em meus devaneios de paixão
A mercê que fosse em algum coração
Lá eu habitei no meu destino cético
De uma aventura errante de amor...

Não importa – amei!
Sem subterfúgios
Aticei minha vontade.
Meus desejos
Aflorei entre estações
Vivi sonhos e desilusões...

Não importa – eu amei!

Regilene Rodrigues Neves – em 02/06/2018




Um comentário:

  1. Ah! Esses amores criados em devaneios apaixonados são alimentos para nossas vidas! Belo momento de leitura e internalização.
    Abraço.

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