DEVANEIOS
Autoria de Regilene Rodrigues Neves


A poesia bate no silêncio da alma
Arremessando sentimentos ao vento
Desgovernados sobre o tempo
Em temporais dissipam
Nas fronteiras do longínquo
Esquecidas no firmamento...

Em algum lugar
Quem sabe pegará
Na calda de um cometa
Riscando o infinito...
Caindo em algum lugar
Que possa alguém encontrar...

E ler quem sabe essas sentimentalidades
Que saem sem destino
Em vôos de uma alma em fuga
De um pássaro poeta
Em seu divagar...

Devaneios submersos
De sensibilidades frágeis
Disfarçados nas aparências
De um olhar abstrato
De um corpo físico... Que capta envolta
Sofrimentos da alma disfarçados
Entre paredes de ilusões...


Em 12 de maio de 2008

Nenhum comentário:

Postar um comentário