ESSE CAMINHO QUE EU MESMA ESCOLHI
por Regilene Rodrigues Neves
Por onde caminho meus passos se perdem
Numa estrada de curvas fechadas
Retas incertas me esperam
Do outro lado do destino
Feito andarilho percorro sentimentos
De uma vida em descaminho...
Meu ontem e meu hoje
Sem nenhum futuro...
Me acovardei com a perda dos sonhos
A medida de uma realidade brutal
Fui me apegando aos meus medos
Virei ilha dentro de mim
Prisioneira minhas asas sobrevoam
Rasantes de incertezas...
Não passo de um poema triste
Jogado a ermo na alma
Uma lágrima cai do pensamento
Enquanto olho para frente
Sem ver o poente...
Vou seguindo a noite
Que se aproxima em silêncio...
O abraço da solidão
Vira carinho
E eu passo a senti-la
Como uma companheira
Dos meus dias solitários...
Atravesso meu destino
Sem saber para onde ir
A vida me leva
E eu levo a vida
Dentro de um poema sem rumo...
Ás vezes penso em parar
Grito dentro de mim
Para que ninguém ouça meu lamento
Não quero pena sou maior que ela.
Apenas uma tristeza que se apegou a mim
E fez minha alegria ir se esvaindo aos poucos...
Hoje sou uma folha de outono
Cai de uma árvore
Outrora frondosa de primavera
O mais perto que chego
É de um inverno frio
Que rouba dos meus sentimentos minha emoção
Viro um espectro passageiro da vida
Sem nenhum sonho dentro do peito
Ainda procuro um resto de esperança
Para não morrer esta poesia que me consola
Talvez em algum poema eu sobreviva
E sopre a última quimera dos meus sonhos...
Vou seguindo em frente
Ando devagar porque já tive pressa
E só chorei demais
Esta música toca dentro de mim
Vou repetindo cada estrofe
Seus versos me inspiram
Descubro que nada eu sou
Que nada eu sei...
Vou seguindo em frente
Tento não olhar para trás
Para não me perder de vez
Quem sabe lá onde meu olhar não alcança
Algo melhor me espera
Acho que ainda resta uma esperança
Minha fé em Deus ainda me faz acreditar
Num dia melhor que ontem...
Preciso ir
Vou continuar nesse caminho
Não sei se chego lá,
Mas quero tentar pelo amor que tenho na vida
Ela ainda respira dentro mim
Numa inspiração de amor
Mesmo que eu não for
Num poema chegarei lá
Para que eu possa encontrar a minha paz!
Em 04 de junho de 2009
por Regilene Rodrigues Neves
Por onde caminho meus passos se perdem
Numa estrada de curvas fechadas
Retas incertas me esperam
Do outro lado do destino
Feito andarilho percorro sentimentos
De uma vida em descaminho...
Meu ontem e meu hoje
Sem nenhum futuro...
Me acovardei com a perda dos sonhos
A medida de uma realidade brutal
Fui me apegando aos meus medos
Virei ilha dentro de mim
Prisioneira minhas asas sobrevoam
Rasantes de incertezas...
Não passo de um poema triste
Jogado a ermo na alma
Uma lágrima cai do pensamento
Enquanto olho para frente
Sem ver o poente...
Vou seguindo a noite
Que se aproxima em silêncio...
O abraço da solidão
Vira carinho
E eu passo a senti-la
Como uma companheira
Dos meus dias solitários...
Atravesso meu destino
Sem saber para onde ir
A vida me leva
E eu levo a vida
Dentro de um poema sem rumo...
Ás vezes penso em parar
Grito dentro de mim
Para que ninguém ouça meu lamento
Não quero pena sou maior que ela.
Apenas uma tristeza que se apegou a mim
E fez minha alegria ir se esvaindo aos poucos...
Hoje sou uma folha de outono
Cai de uma árvore
Outrora frondosa de primavera
O mais perto que chego
É de um inverno frio
Que rouba dos meus sentimentos minha emoção
Viro um espectro passageiro da vida
Sem nenhum sonho dentro do peito
Ainda procuro um resto de esperança
Para não morrer esta poesia que me consola
Talvez em algum poema eu sobreviva
E sopre a última quimera dos meus sonhos...
Vou seguindo em frente
Ando devagar porque já tive pressa
E só chorei demais
Esta música toca dentro de mim
Vou repetindo cada estrofe
Seus versos me inspiram
Descubro que nada eu sou
Que nada eu sei...
Vou seguindo em frente
Tento não olhar para trás
Para não me perder de vez
Quem sabe lá onde meu olhar não alcança
Algo melhor me espera
Acho que ainda resta uma esperança
Minha fé em Deus ainda me faz acreditar
Num dia melhor que ontem...
Preciso ir
Vou continuar nesse caminho
Não sei se chego lá,
Mas quero tentar pelo amor que tenho na vida
Ela ainda respira dentro mim
Numa inspiração de amor
Mesmo que eu não for
Num poema chegarei lá
Para que eu possa encontrar a minha paz!
Em 04 de junho de 2009
o importante é não parar!!!
ResponderExcluirPS: adorei a foto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
transmite a velocidade do seu poema!!!
beijos
Amanhãs haverão
ResponderExcluirE inda que chova
N'alguns dias
O sol acontecerá!!!
Poema d'alma, todo sentimento,
Linda Regilene!!!
Beijo grande pra ti, minha Amiga...
No coração!!!
Iza
(Desculpe a ausência... Retornando aos
poucos, minha Linda!!!)
Poema, onde a amor, dor e esperança se entrelaçam, numa combinação poética fantástica!
ResponderExcluirMe encantei com seu espaço!
Parabéns!
Vou te seguir!
Beijos
Menina,sempre menina,com tantas dúvida
ResponderExcluirem que a certeza lhe traz.
Sua certeza de poemas,
liberdade e busca de felicidade.
Continuar,continuar,continuar.
E saber que suas poesias fazem
de outros melhores,que a alegria de se dar
lhe tome,com a certeza da existência de um
mundo novo. Andas devagar porque já teve pressa.
Levaras este seu sorriso porque já chorou demais,
e dele se faz merecedora.
Um abraço seu amigo Sidney
Oi Regilene
ResponderExcluirTem alguns selinhos no meu cantinho pra vc!
Te indiquei como forma de demonstrar a admiração que tenho pelo seu blog!
São todos os selos, ok?
Beijos!
Nike
Olá é mto belo.. o poema tras uma sensação de sonhar acordado...imaginado cenas...
ResponderExcluirlindissimo!!
beijinhos de anjo!
Que intenso!!!! nossa amei lindo
ResponderExcluirolá. parabéns pelos escritos. me identifiquei com este poema .
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