NA PONTA DOS DEDOS
por Regilene Rodrigues Neves

Sopra o vento o silêncio
Enquanto a poesia arrima o tempo
Onde deito caudalosos versos
Em sustento da minha inquietude...

Na ponta dedos a alma toca o papel
Acariciando sentimentos solitários
Solidários a reminiscência furtiva
Nas asas de uma quimera...

Meus lábios ressequidos de amor
Beijam a utopia no vale do infinito
Enquanto ouço gritos das palavras
Querendo me possuir,

Mas antes espero a aurora
Terminar o dia
Para que eu possa abraçar o horizonte
E me deitar nos braços da esperança
Abrigando a poesia da manhã...

O longínquo se aproxima
Procurando o leito
Onde dorme a poesia
A levitar meus sonhos...

Suspiro a leveza da minha alma
Depois de respirar a ode
Solta no tempo
Arrebol de outro dia
A escorrer minhas memórias
Dos dedos que tocaram minh’alma no papel
Deixando escrito
Os gritos que de dentro de mim
Saltaram pra fora
Num efêmero poema solitário
Escrito em silêncio...

Em 02 de julho de 2011

7 comentários:

  1. USTED ES UNA PERSONA MUY SENSIBLE. UN PLACER LEERLA.
    UN ABRAZO

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  2. Parabéns pelos lindos versos! Escreves muito bem. Fiquei encantada! Bjs! A.

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  3. Querida

    Minha alma, à luz da sua, é como flor embevecida sob o luar, encantada com o céu cheio de estrelas do seu coração. Muito obrigada pelas palavras encantadoras.
    Carinho,

    Fátima Guerra.

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  4. Regilene..ta vendo? vc me emociona com tanto carinho..vou guardar sua poesia no meu coração..Linda vc..por dentroe por fora!
    Um beijo..com olhos marejados!
    Ma

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  5. olá querida!

    intenso e apaixonante!
    a mim só cabe dizer:
    maravilhoso!
    um abração!

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  6. Que lindeza, Regilene!
    Leve e muito suave, assim mesmo como o respirar da alma...

    Olhe, não vim aqui nos últimos dias por questão de falta de tempo mesmo, viu? Sempre que posso venho regar suas palavras floridas aqui!

    Boa noite! beijos

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