RESTOS DE PAISAGENS

(Regilene Rodrigues Neves)

Eu sou aquela alma cheia de sensibilidade
Que expurgava sonhos pela poesia...

Que saia pelas noites e manhãs frias
Colhendo restos da paisagem
E fazendo versos cheios de utopia
Que absorvia da natureza
Para me aproximarem de Deus
Através do maravilhoso Dom
Que Ele em seu infinito amor
Em graça me concedeu...

Eram restos despercebidos
De olhares cansados
Esquecidos entre estações
Em suas desilusões,
Mas que ainda exalavam emoções
Captadas pelo olhar da poesia
Que em minh’alma as sentia...

E dos meus versos
Cheios de sentimentos
Sua infinita beleza transmitia
Pelo olhar da poesia
Que das noites e manhãs os recolhia
Molhados de utopia...

Vistas pelo olhar da alma
Que sensível os descreviam
Em estrofes aleatórias
De rimas compulsivas
Da minha inspiração...

Em 21 de janeiro de 2013

3 comentários:

  1. Um poema sensível de se tocar a alma, feito seda...
    Amei. Um grande abraço!!!
    Linda semana para si.

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  2. Olhares esquecidos, cansados, mas que ainda exalam emoções é a integridade de uma poetisa, como você!
    Bj. Célia.

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  3. A paisagem que se espraia até o horizonte é o caminho que nos oferece a Natureza para a aventura de sermos atores e platéia do espetáculo da vida.

    Beijos.

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