SOBRE O LEITO DE UM POEMA
(por Regilene Rodrigues Neves)

Cama fria
Alma vazia de amor
E no ato da poesia
Um poema de solidão
A meu favor...

Quisera a sorte de amar me abonar
E no leito da alma deixar escrito
Todos os versos confessos em teu nome
Visto que recolho tua ode
Que no peito guardei em segredo
Para falar-te de um amor esquecido
Sobre a cama ocupada de lembranças...

São versos de uma quimera
Que se passou distante
Saudosa de um romance
Sem regras, mas que confessa amar...

Numa palavra sem tradução
Sem explicação se declara
Ouvinte de um poeta
Numa conversa cheia de rimas
E estrofes melodiosas apegadas de amor!

Eis que soa os sons dos sentimentos
E me declaro ouvinte
Meramente incapaz de confessar
Que amar é meu único vício
Do início ao fim
De um suplicio de amor...

Em 09/05/2017






Um comentário:

  1. Um vício adorável, esse seu de amar e colocar em versos sua sensibilidade! Obrigada, por generosa partilha!
    Abraço.

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