INSTINTO SELVAGEM
por Regilene Rodrigues Neves

Quanto desejo sinto em teus lábios
Cheio de pronuncias de paixão no meu corpo
Vicio de amor te consome
Querendo possuir minha carne
Render-me aos caprichos das tuas fantasias
A despir-me em teu olhar de cobiça

Cerca-me de palavras ousadas
Provocando minha resposta
Provando a reação da minha pele
No arrepio de duas taças que se erguem
Brindando a volúpia entre nós

O roçar da tua boca
Mordiscando a minha sensualmente
Descendo em meu pescoço
Cheia de carícias e marcas da tua voz
Sussurrando sua vontade
De experimentar no meu corpo
Nove semanas e meia de amor...

Querendo invadir minha privacidade
Provar todos os sentidos
Da minha boca e do meu corpo
Vendando meus olhos
Amarrando minhas mãos
Colocando na minha boca
Sabores entre picantes amargos e doces
Para provar minhas reações
E deliciar-se do seu instinto selvagem
Fazendo minha fêmea acender seu macho

Soltar-me para uma dança erótica
Despindo-o querendo possuir
Todo sexo provocado em meu corpo
Que em fogo exala labaredas de desejos
Queimando minha pele colada na tua
Que transpira sua luxúria dentro de mim

Umedecendo entre minhas pernas
A gruta que escorre
O líquido lascivo do meu corpo
Enquanto brincavas com tuas vontades
Em reações de puro êxtase

Até chagar ao gozo prolongado dos nossos corpos
Rendidos a essa dança erótica
Que termina com teu sêmen
Derramando dentro de mim
Provando múltiplos orgasmos
Em face dessas delicia de torturas
Que me fizeram mulher
Completamente felina
Cravando em tua pele
As marcas do meu prazer!

Em 25 de setembro de 2008